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Olhar Brasília

Samanta Sallum

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Sabores

Um pedacinho doce da Hungria na Asa Norte

Por Samanta Sallum

Os olhos apertadinhos e o sorriso da moça de avental revelam que a doçura faz parte mesmo da história da família. Revelam também os traços da origem húngara. Posso tirar uma foto sua? “Sim”, responde ela, sem jeito. Você trabalha aqui? “Ajudo meus pais nos fins de semana.” Manoela Körössy começa a me contar um pouco sobre o lugar e a falar palavras de pronúncia dificílima para um brasileiro. O cafezinho chega com um “Sajtos Pogácsa”, o que ela traduz para mim como o “pão de queijo húngaro”, feito com farinha de trigo em vez de polvilho. 

A mãe da moça, Gabriela, se junta à conversa e me conta que está realizando o sonho do pai, húngaro, já falecido, que veio jovem para o Brasil e fez aqui o seu lar. 

Ele dizia que queria abrir um café para mostrar aos brasileiros como os húngaros podem ser doces. Era uma forma de ele retribuir o Brasil por tê-lo acolhido”, conta Gabriela, que com o marido, Laycer, abriu, há pouco mais de 3 meses, a Duna – Casa Húngara, na Asa Norte. 

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As receitas, Gabriela aprendeu com a mãe, Katarina. Ela mesma faz questão de produzir de forma caseira grande parte do que é oferecido no local. Um espaço charmoso, simples e aconchegante, com mesinhas ao ar livre e também na área coberta. Os detalhes das tortas, tartaletes e doces são minuciosamente supervisionados e feitos de maneira típica.

A família passou recentemente 3 meses na Hungria fazendo pesquisas e passeando. As tortas tradicionais da confeitaria contam essa história. E Manoela agrega mais um ingrediente aos talentos da família Körössy. Ela é cantora lírica, uma soprano encantadora que em breve voltará à terra dos avós para aprimorar seus estudos. 

A casa oferece também almoço com pratos como o Goulash Pörkölt (guisado com carne desfiada, páprica e pão da casa). Também há opções de sanduíches frios de queijo e pepperoni. Outra atração são os vinhos e cervejas húngaros.  Também são servidos chás quentes e gelados feitos por Gabriela artesanalmente. Duna, que é uma referência ao Rio Danúbio, é uma ótima opção para experimentar novos sabores, tomar um café com os amigos, almoçar ou programar um happy hour. Fica a dica! 

Olhar Brasília indica:
Duna – Casa Húngara, 214 Norte
Telefone: 3576-0102
Terças e quartas, das 9h às 21h
Quinta a domingo, das 9h às 22h

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3 Comentários

  • Reply
    Luciano Fleming
    08/09/2017 at 01:46

    Tanto a história por tás da casa, como as iguarias e local prometem! A conferir!

  • Reply
    Alessandra Távora
    09/09/2017 at 08:57

    Fiquei com vontade de conhecer!
    Parabéns pelo blog!
    Alessandra

  • Reply
    Luiz Redinger
    03/06/2018 at 08:45

    Acabo de ver delícias da Duna, enviadas por meu amigo Carlos Heller, filho de húngaro com brasileira, onde ainda na minha adolescência aprendi a fazer marketing com este marchand Alexandre Heller casado com a pintora Lourdes Heller.
    Vcs húngaros mostram algo virtual que precisam ser degustados ao vivo e a cores

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