A música erudita barroca apresentada com todo o charme da reconstituição de época é a marca de um grupo de Brasília que tocou nos Estados Unidos na semana passada. Sim, arte barroca, mas com um toque candango. A Orquestra Brasileira de Arte, Cultura e História (Obach), de Brasília, que está comemorando um ano, mostrou todo o seu talento em Nova York.
A viagem foi realizada após o encerramento da temporada 2017 em Brasília, que contou com uma apresentação gratuita na Catedral Metropolitana.
O convite partiu de brasileiros radicados na cidade americana, como a compositora Angélica Faria George – diretora da Intercultural Art and Healing Project (IAHP) – e o maestro brasiliense João Macdowell, diretor da Internacional Brazilian Opera Company (Iboc), que são atuantes na área de educação musical em Nova York.
A orquestra brasiliense apresentou pela primeira vez a obra O Sétimo Selo – Fantasia Instrumental, composição de MacDowell. A ópera é uma homenagem ao centenário do cineasta sueco Ingmar Bergman.
A Obach é formada pelos músicos que fazem parte da Toccata Produções. O projeto foi idealizado pela violinista Kathia Pinheiro e pelo maestro Airan D’Sousa. O grupo surgiu da ideia de fazer um trabalho que resgatasse a música erudita por meio da performance histórica. Os integrantes representam bem a cena musical da cidade. E a orquestra promete encantar mais ainda a público brasiliense em 2018!
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