É o último cinema a céu aberto do país!
É a maior tela de todas, com 312 m².
É A chance de ver o filme sem sair do carro.
É um programa retrô, mas que nunca sai de moda…
O cinema-sensação da minha infância está na meia idade. Faz 45 anos este ano e continua funcionando a todo vapor, com o mesmo charme de sempre. E agora foi promovido a patrimônio cultural e material da cidade. Na próxima sexta-feira vai ter festa pra comemorar a lei, com DJ, food truck e exibição de filmes, que têm o próprio Drive-in como personagem principal.
E essa lei merece todas as comemorações mesmo. Na prática, significa que o espaço que já foi tão ameaçado, agora está protegido. Ufa, ainda bem! Afinal, 15 mil metros quadrados numa área tão nobre da cidade despertam a cobiça de muita gente.
Semana passada escrevi aqui sobre lindas lembranças da minha Brasília das antigas. E remexendo no baú das memórias citei o Drive-in. Me lembrei das mesinhas que os garçons punham na janela do carro pra servir o lanche…
Esta semana duas amigas queridas voltaram a comentar sobre o Drive-in. A escritora Alessandra Roscoe e a jornalista Fabiana Santos falaram com carinho de mais este espaço que leva o carimbo brasiliense. Um cantinho da cidade que faz parte da nossa memória afetiva.
E o melhor da aventura no Drive-in é que você escolhe se quer ver as estrelas do cinema na tela ou admirar as estrelas no céu.
Um comentário
Marcela Mihessen
01/02/2018 at 09:46Adorei a lei! Sabe o que me lembro!? Do som que eles colocavam no carro, na janela, para vc escutar o filme! Nem sintonia no rádio do carro tinha ainda! Muito legal aquilo!!