A ameaça se cumpriu e a horta comunitária do bloco H da 216 Norte foi destruída. Mês passado o Olhar Brasília mostrou a queda de braço entre moradores e o síndico do prédio, que queria, a todo custo, acabar com o jardim medicinal.
O projeto era substituir a iniciativa saudável da coletividade por ‘um novo projeto paisagístico’ no bloco. Munido de 16 procurações, o síndico conseguiu maioria na assembleia para aprovar o fim da horta.
De nada adiantaram os apelos e os infindáveis argumentos pela manutenção do jardim, cultivado com carinho pelos moradores. Esta semana a ordem foi cumprida e as plantas arrancadas. Os moradores ainda tentaram salvar algumas mudas, mas nada puderam fazer pela pitangueira, que era um dos xodós da quadra há 15 anos.
O síndico, Jader Almeida, continua afirmando que o local era um “depósito de lixo” que apresentava risco aos moradores. Mas não foi o que constatamos numa visita à horta mês passado, como mostram as fotos da época.
Várias entidades da sociedade civil, incluindo o Conselho Comunitário da Asa Norte, publicaram uma carta aberta repudiando o fim da horta na 216. E o Olhar Brasília, acreditando sempre no diálogo como foram de resolução de conflitos, lamenta que tenha faltado bom senso no caso da horta da Asa Norte.
Um comentário
Andre
28/04/2018 at 00:59Esse pateta não levou uma boa sova de seus pais quando era pequeno, mesmo que não tenha conserto esse ser humano defeituoso, ainda merece uma boa sova…de vara de marmelo, dada por uma avó bem fofinha.