O respeito à faixa de pedestres é um patrimônio de Brasília que temos de preservar. Um exemplo de cidadania que fez nossa capital ser referência positiva para todo o Brasil. Motivo de orgulho para nós. Então, Mexeu com a faixa de pedestres, Mexeu comigo! Motoristas e pedestres agradecem e estão juntos nessa campanha, como a brasiliense Andrea Vieira, que nos conta como as campanhas de conscientização no trânsito a ajudaram a ser uma motorista mais responsável.
“As campanhas, como a Paz no Trânsito, foram importantes para formar minha atual consciência. Depois de beber, não dirijo em hipótese alguma. Acho maravilhoso parar na faixa. Não sei dizer quando foi a última vez que levei uma multa. Acho que foi há mais de dez anos. Gosto de desfrutar a paisagem dos eixos entre 60 km/h e 80 km/h. Não preciso de mais velocidade do que isso”, conta Andrea Vieira, 42 anos, brasiliense, que tem carteira de habilitação desde os 18 anos.
Ela, quando era mais jovem, não tinha tanta consciência: “Confesso que, quando eu tinha uns 20 e poucos anos, era normal a gente ir pra balada, beber e voltar pra casa dirigindo. Me dá frio na espinha quando me lembro disso”.
Andrea é uma grande defensora da faixa de pedestres. “Eu não só respeito plenamente a faixa, como me sinto vivendo num lugar supercivilizado, porque aqui em Brasília parar na faixa é o normal. Lembro que, quando fui visitar meu irmão em uma cidade do Nordeste, fiquei com o carro dele. A primeira coisa que ele me disse foi para não parar em faixa de pedestres, porque isso não funcionava lá. Bateriam no carro, com certeza.”
Mas, além da atitude responsável do motorista, é preciso que as faixas estejam bem localizadas e em boas condições de visibilidade. E esse é um dos objetivos do Programa Brasília Vida Segura, uma parceria da Ambev com o Governo do Distrito Federal, que ajuda na manutenção desses equipamentos de segurança ao pedestre.
A brasiliense tem orgulho do respeito à faixa de pedestres na capital, mas critica o nosso sistema de transporte público, citando a frase do urbanista colombiano Enrique Peñalosa: “Cidade avançada não é aquela em que os pobres andam de carro, mas aquela em que os ricos usam transporte público”.
“É meu sonho de consumo. Sempre que posso, uso transporte público. Mas posso muito pouco. Adoraria ir de ônibus para o trabalho, porém meu horário é irregular. Geralmente, tenho hora para entrar e não tenho para sair. E o transporte público no SAF Sul é terrível. E moro a menos de 10km do meu trabalho e preciso pegar dois ônibus. É inaceitável isso.”
Andrea lamenta que a capital seja tão dependente dos automóveis. “Brasília foi uma cidade feita para carros. É muito difícil se locomover aqui sem ser de carro. Gastamos horas. Acho inaceitável que uma cidade com menos de 60 anos não tenha um metrô que atenda a todos o bairros ou “regiões administrativas”. É um horror esse tanto de carro na rua com uma pessoa dentro”, reclama.
O sentimento e as opiniões de Andrea são os mesmos de muitos brasilienses que, como ela, também afirmam: “Mexeu com a faixa de pedestres, Mexeu comigo!”. E é por isso que o site Olhar Brasília está nessa campanha também com o apoio da Ambev e da Fecomércio-DF.
Veja o vídeo da campanha: https://youtu.be/7c2eCplFRR4
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